Ensinar comandos essenciais ao seu cão não é só uma questão de obediência. É, na verdade, um investimento emocional na convivência diária com um membro muito especial da sua família. Neste artigo, vamos compartilhar técnicas eficazes, histórias reais e desafios comuns que enfrentamos aqui em casa com nossos dois cães, o Thor e a Mel.
Quando adotamos o Thor, um filhote de pastor alemão cheio de energia, percebemos logo nos primeiros dias que precisávamos de algo mais que amor: precisávamos de limites. Os comandos básicos — como “senta”, “fica” e “vem” — foram fundamentais para evitar que ele pulasse em visitas, corresse para a rua e fizesse bagunça dentro de casa. Ensinar comandos é também uma maneira poderosa de criar um laço de respeito e afeto.
Minha experiência mostrou que treinar em locais calmos e sem distrações, especialmente no início, faz toda diferença. Comecei no quintal de casa, durante a manhã, quando havia menos barulho. Usamos petiscos naturais, como pedacinhos de frango cozido sem sal, que o Thor ama. Sessões de no máximo 10 minutos foram perfeitas para manter o foco.
Este é sempre o primeiro comando que ensino. Ele ajuda a controlar o cão em momentos de excitação, como antes dos passeios ou quando chega visita.
Como ensinar:
Desafio comum: No início, o Thor pulava para pegar o petisco. Precisamos de paciência. Quando vimos que ele começou a entender o que era “esperar”, tudo mudou.
Esse comando foi essencial quando começamos a levá-lo para parques. O “Fica” garante que o cão se mantenha parado mesmo com distrações ao redor.
Como ensinar:
Dica pessoal: Um dia, em uma praça aqui da minha cidade, um outro cão se soltou da guia. O Thor estava treinado e ficou exatamente onde pedi. Evitamos um acidente feio.
Ensinar o cão a deitar ajuda em situações em que ele precisa se acalmar ou esperar, como no veterinário ou durante viagens.
Como ensinar:
Exemplo prático: Quando viajamos para o litoral, a Mel estava muito agitada. Bastou um “Deita” firme e alguns minutos que ela relaxou completamente no deck do hotel.
É um dos mais importantes, principalmente para quem leva o cão em trilhas, praias ou parques. O “Vem” pode, literalmente, salvar vidas.
Como ensinar:
Minha experiência: Um dia, o portão ficou aberto. O Thor correu pra fora. Quando gritei “Vem!”, ele voltou correndo. Foi aí que percebi como o adestramento vale cada segundo.
Um cão que anda “junto” é sinônimo de passeios tranquilos. Evita puxões e facilita a socialização com outros cães e pessoas.
Como ensinar:
Desafio: A Mel puxava demais. Descobrimos que era por ansiedade. Reduzimos a velocidade e aumentamos os elogios. Com o tempo, ela se ajustou lindamente.
O “Não” deve ser usado com cuidado. Não é para gritar, mas para redirecionar comportamentos errados.
Como aplicar:
Dica: Quando a Mel roía o sofá, dizíamos “Não” e entregávamos um brinquedo. Hoje, ela nem olha mais pro sofá.
Além da convivência mais tranquila, o adestramento básico oferece:
Uma pesquisa da Universidade de Lincoln (Reino Unido) em 2023 mostrou que cães treinados com comandos básicos demonstram 40% menos sinais de estresse em ambientes novos.
Treinar seu cão é um ato de carinho. Em minha experiência, os momentos de treinamento são os que mais fortalecem nosso vínculo com eles. Não se preocupe em ser perfeito — até hoje, às vezes, o Thor ignora o “Fica” se vê um gato. Mas o mais importante é a constância e o amor envolvidos nesse processo.
Se você chegou até aqui, parabéns! Isso mostra que você quer o melhor para seu companheiro. E acredite: ele também quer o melhor de você. Comece com 5 minutos por dia e veja a transformação acontecer. E, se precisar de ajuda, procure um adestrador positivo da sua região. Vale a pena!
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