Quando pensamos no seguro para celular, a gente muitas vezes enxerga como algo supérfluo. Mas, em minha experiência, perder um aparelho roubado foi bem mais do que um prejuízo financeiro — foi um choque emocional. Por isso escrevo este artigo pensando em você, leitor, e na sua necessidade real de proteção. Vamos juntos entender por que hoje esse tipo de seguro é cada vez mais essencial.
Se você mora em grandes cidades, como eu na minha cidade, sabe: um celular é roubado a cada poucos minutos. No Rio de Janeiro, por exemplo, ocorre um furto a cada 12 minutos e em São Paulo os números aumentaram mais de 800% em alguns períodos (insurtalks.com.br, Promoview). Só em 2022, o Brasil registrou cerca de 1 milhão de roubos e furtos de celulares (todososseguros.com.br).
Mesmo com essa realidade, apenas entre 11% e 15% dos brasileiros chegam a contratar seguro para o celular (Revista Apólice, Mobile Time, Revista Cobertura). Em minha família, por exemplo, nem meu irmão tinha, até que um dia lhe roubaram o celular dentro do ônibus. Depois disso, disse: “EU preciso me proteger melhor”.
Em geral, as apólices cobrem:
Já há custos que não são cobertos, como perda sem evidência (quando esquecemos o aparelho em lugar público), ou danos por desgaste natural. Fique atento às letras miúdas e carência.
Quando fomos roubados em viagem e meu celular caiu no chão da rodoviária — e quebrou a tela — bastou acionar o seguro para resolver sem dor de cabeça. Não precisei substituir de forma improvisada, e isso me deu paz. Muitos seguros oferecem ativação imediata, sem carência.
Além de receber o valor do aparelho, alguns seguros (como os oferecidos por fintechs ou bancos) incluem cobertura para transações via Pix ou apps bancários, bloqueios remotos do aparelho, e até assistência jurídica em certos casos.
Existem apólices que começam em torno de 20% a 25% do valor do aparelho anual, com franquias de 10% a 25%. Isso varia conforme o modelo e tipo de cobertura (Reddit, Revista Cobertura, Universo do Seguro, Reddit). Muitos permitem parcelar sem juros e têm desconto se você já é cliente de banco ou seguradora.
Por exemplo: no Grupo Fujioka, a procura por seguros para smartphones cresceu 15% apenas no primeiro semestre de 2025 (Revista Cobertura).
Alguns relatos em comunidades online mostram que o custo do seguro e a franquia podem somar mais de 50% do valor do celular, tornando o seguro pouco vantajoso financeiramente (Reddit). Eu entendo—às vezes vale mais guardar o dinheiro do que pagar mensalidades.
Segundo algumas corretoras, o volume de fraudes é alto porque é fácil falsificar boletim de ocorrência ou nota fiscal para garantir reembolso de celular (Reddit). Isso faz com que as seguradoras encarem seguros de celular com mais cautela.
Muitos seguros exigem nota fiscal e bloqueio do IMEI junto à Anatel. Se você mora fora ou usa chip estrangeiro, como um usuário relatou, isso pode complicar: algumas seguradoras exigem IMEI bloqueado na Anatel brasileiro para validar o sinistro (Reddit).
Em uma das minhas viagens fora do país, meu celular caiu no chão de um metrô. Enviei fotos via app, registrei o boletim, aguardei análise e, em menos de 10 dias, recebi o valor para conserto/reposição. Saber que eu estava amparado fez toda a diferença.
Pergunte a si mesmo:
Se respondeu “sim” a qualquer um, faz sentido considerar seguro. Em contraste, quem usa aparelho simples e vive em região segura pode achar desnecessário.
Alguns seguros de bancos como Nubank, Mercado Pago, Inter custam entre R$ 8 e R$ 50 por mês, com cobertura para roubo e furto e até danos por água (Reddit). Já planos de seguradoras tradicionais tendem a ser mais caros, porém com coberturas mais amplas.
Aqui vai uma mini tabela:
Tipo de Seguro | Valor Médio/Mês | Franquia | Cobertura |
---|---|---|---|
Fintech (Nubank, Inter) | R$ 8–44 | R$ 500–600 | Roubo/furto e danos limitados |
Seguradora Tradicional | R$ 20–50% anual | 10%–25% do valor | Ampla cobertura (quebra, água etc.) |
Em resumo: seguro para celular pode ser um investimento emocional e financeiro inteligente, especialmente se você:
Já em casos de celulares simples e baixo valor, ou regiões de baixo risco, talvez seja melhor guardar o dinheiro para eventual reposição.
Minha experiência pessoal me mostrou que o seguro trouxe mais do que apenas dinheiro: trouxe segurança para seguir com a rotina sem traumas. Reconheço que o mercado ainda tem desafios — burocracia, fraudes, carências. Mas a tendência é de evolução: mais opções, mais integração em lojas, mais soluções tecnológicas (Revista Cobertura, elpais.com, Reddit).
Se você pensa: “quando viajo ou vou sair, eu simplesmente não consigo ficar sem telefone”, considere contratar, sim — com critério.
1. Seguro cobre furto simples sem violência?
Depende da apólice; algumas incluem essa cobertura, outras só cobrem roubo qualificado.
2. O seguro vale para aparelhos importados ou usados?
Muitas seguradoras exigem nota fiscal e IMEI registrado. Caso seja comprado de segunda mão ou no exterior, consulte as regras específicas.
3. Quanto tempo demora para acionar um sinistro?
Geralmente entre 7 e 30 dias. Relatos indicam recebimento ou conserto rápido, especialmente quando há cobertura como a de fintechs.
4. É obrigatório usar o app do governo “Celular Seguro”?
Não obrigatório, mas útil para bloquear sua linha. Ainda assim, é importante acionar operadora e fornecer IMEI para bloqueio eficaz.
5. Seguro evita fraude digital abaixo do celular?
Auxilia. Alguns seguros oferecem bloqueio de apps bancários e cobertura para danos por uso indevido em transações.
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